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Numbers 20:1–36:13
20 1 Chegando os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades. Ali, morreu Miriã e, ali, foi sepultada.
Moisés fere a rocha em Meribá
2 Não havia água para o povo; então, se ajuntaram contra Moisés e contra Arão. 3 E o povo contendeu com Moisés, e disseram: Antes tivéssemos perecido quando expiraram nossos irmãos perante o Senhor! 4 Por que trouxestes a congregação do Senhor a este deserto, para morrermos aí, nós e os nossos animais? 5 E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar, que não é de cereais, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem de água para beber? 6 Então, Moisés e Arão se foram de diante do povo para a porta da tenda da congregação e se lançaram sobre o seu rosto; e a glória do Senhor lhes apareceu. 7 Disse o Senhor a Moisés: 8 Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais. 9 Então, Moisés tomou o bordão de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado.
10 Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros? 11 Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais. 12 Mas o Senhor disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar este povo na terra que lhe dei. 13 São estas as águas de Meribá, porque os filhos de Israel contenderam com o Senhor; e o Senhor se santificou neles.a
Moisés solicita passagem por Edom
14 Enviou Moisés, de Cades, mensageiros ao rei de Edom, a dizer-lhe: Assim diz teu irmão Israel: Bem sabes todo o trabalho que nos tem sobrevindo; 15 como nossos pais desceram ao Egito, e nós no Egito habitamos muito tempo, e como os egípcios nos maltrataram, a nós e a nossos pais; 16 e clamamos ao Senhor, e ele ouviu a nossa voz, e mandou o Anjo, e nos tirou do Egito. E eis que estamos em Cades, cidade nos confins do teu país. 17 Deixa-nos passar pela tua terra; não o faremos pelo campo, nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços; iremos pela estrada real; não nos desviaremos para a direita nem para a esquerda, até que passemos pelo teu país. 18 Porém Edom lhe disse: Não passarás por mim, para que não saia eu de espada ao teu encontro. 19 Então, os filhos de Israel lhe disseram: Subiremos pelo caminho trilhado, e, se eu e o meu gado bebermos das tuas águas, pagarei o preço delas; outra coisa não desejo senão passar a pé. 20 Porém ele disse: Não passarás. E saiu-lhe Edom ao encontro, com muita gente e com mão forte. 21 Assim recusou Edom deixar passar a Israel pelo seu país; pelo que Israel se desviou dele.
A morte de Arão
22 Então, partiram de Cades; e os filhos de Israel, toda a congregação, foram ao monte Hor. 23 Disse o Senhor a Moisés e a Arão no monte Hor, nos confins da terra de Edom: 24 Arão será recolhido a seu povo, porque não entrará na terra que dei aos filhos de Israel, pois fostes rebeldes à minha palavra, nas águas de Meribá. 25 Toma Arão e Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte Hor; 26 depois, despe Arão das suas vestes e veste com elas a Eleazar, seu filho; porque Arão será recolhido a seu povo e aí morrerá. 27 Fez Moisés como o Senhor lhe ordenara; subiram ao monte Hor, perante os olhos de toda a congregação. 28 Moisés, pois, despiu a Arão de suas vestes e vestiu com elas a Eleazar, seu filho; morreu Arãob ali sobre o cimo do monte; e dali desceram Moisés e Eleazar. 29 Vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, choraram por Arão trinta dias, isto é, toda a casa de Israel.
21 1 Ouvindo o cananeu, rei de Aradea, que habitava no Neguebe, que Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel e levou alguns deles cativos. 2 Então, Israel fez voto ao Senhor, dizendo: Se, de fato, entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades. 3 Ouviu, pois, o Senhor a voz de Israel e lhe entregou os cananeus. Os israelitas os destruíram totalmente, a eles e a suas cidades; e aquele lugar se chamou Horma.
A serpente de bronze
4 Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edomb, porém o povo se tornou impaciente no caminho. 5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil. 6 Então, o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel. 7 Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo. 8 Disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar viverá. 9 Fez Moisés uma serpente de bronzec e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava.
Jornadas dos israelitas
10 Então, partiram os filhos de Israel e se acamparam em Obote. 11 Depois, partiram de Obote e se acamparam em Ijé-Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, para o nascente. 12 Dali, partiram e se acamparam no vale de Zerede. 13 E, dali, partiram e se acamparam na outra margem do Arnom, que está no deserto que se estende do território dos amorreus; porque o Arnom é o limite de Moabe, entre Moabe e os amorreus. 14 Pelo que se diz no Livro das Guerras do Senhor:
Vaebe em Sufa,
e os vales do Arnom,
que se inclina para a sede de Ar
e se encosta aos limites de Moabe.
16 Dali partiram para Beer; este é o poço do qual disse o Senhor a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água.
17 Então, cantou Israel este cântico:
Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos!
18 Poço que os príncipes cavaram,
que os nobres do povo abriram,
com o cetro, com os seus bordões.
Do deserto, partiram para Matana. 19 E, de Matana, para Naaliel e, de Naaliel, para Bamote. 20 De Bamote, ao vale que está no campo de Moabe, no cimo de Pisga, que olha para o deserto.
Vitória sobre Seom, rei de Hesbom
21 Então, Israel mandou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, dizendo: 22 Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos pelos campos nem pelas vinhas; as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real até que passemos o teu país. 23 Porém Seom não deixou passar a Israel pelo seu país; antes, reuniu todo o seu povo, e saiu ao encontro de Israel ao deserto, e veio a Jasa, e pelejou contra Israel. 24 Mas Israel o feriu a fio de espada e tomou posse de sua terra, desde o Arnom até ao Jaboque, até aos filhos de Amom, cuja fronteira era fortificada. 25 Assim, Israel tomou todas estas cidades dos amorreus e habitou em todas elas, em Hesbom e em todas as suas aldeias. 26 Porque Hesbom era cidade de Seom, rei dos amorreus, que tinha pelejado contra o precedente rei dos moabitas, de cuja mão tomara toda a sua terra até ao Arnom. 27 Pelo que dizem os poetas:
Vinde a Hesbom! Edifique-se,
estabeleça-se a cidade de Seom!
28 Porque fogo saiu de Hesbom,
e chama, da cidade de Seom,
e consumiu a Ar, de Moabe,
e os senhores dos altos do Arnom.
Perdido estás, povo de Quemos;
entregou seus filhos como fugitivos
e suas filhas, como cativas
a Seom, rei dos amorreus.
estão destruídos desde Hesbom até Dibom;
e os assolamos até Nofa
e com fogo, até Medeba.
Vitória sobre Ogue, rei de Basã
31 Assim, Israel habitou na terra dos amorreus. 32 Depois, mandou Moisés espiar a Jazer, tomaram as suas aldeias e desapossaram os amorreus que se achavam ali. 33 Então, voltaram e subiram o caminho de Basã; e Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, ele e todo o seu povo, à peleja em Edrei. 34 Disse o Senhor a Moisés: Não o temas, porque eu o dei na tua mão, a ele, e a todo o seu povo, e a sua terra; e far-lhe-ás como fizeste a Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom. 35 De tal maneira o feriram, a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo, que nenhum deles escapou; e lhe tomaram posse da terra.
Balaque envia mensageiros a Balaão
22 1 Tendo partido os filhos de Israel, acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão, na altura de Jericó. 2 Viu, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus; 3 Moabe teve grande medo deste povo, porque era muito; e andava angustiado por causa dos filhos de Israel; 4 pelo que Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora, lamberá esta multidão tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Balaque, filho de Zipor, naquele tempo, era rei dos moabitas. 5 Enviou ele mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio Eufrates, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito, cobre a face da terra e está morando defronte de mim. 6 Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois é mais poderoso do que eu; para ver se o poderei ferir e lançar fora da terra, porque sei que a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.
7 Então, foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas, levando consigo o preço dos encantamentos; e chegaram a Balaão e lhe referiram as palavras de Balaque. 8 Balaão lhes disse: Ficai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o Senhor me falar; então, os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão. 9 Veio Deus a Balaão e disse: Quem são estes homens contigo? 10 Respondeu Balaão a Deus: Balaque, rei dos moabitas, filho de Zipor, os enviou para que me dissessem: 11 Eis que o povo que saiu do Egito cobre a face da terra; vem, agora, amaldiçoa-mo; talvez eu possa combatê-lo e lançá-lo fora. 12 Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo; porque é povo abençoado. 13 Levantou-se Balaão pela …
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